domingo, 24 de junho de 2012

Oposição de Esquerda da UNE


Por que se organizar nacionalmente?
Somos estudantes de diversos cursos, de diversos anos, que constroem cotidianamente o movimento estudantil (ME) em vários Centros Acadêmicos, Executivas de curso, DCE, órgãos de representação discente e outros espaços. Partimos de preocupações em comum: antes de tudo, a necessidade urgente da luta em defesa da educação pública, gratuita, presencial e de qualidade para tod@s e o anseio por mudar a estrutura desigual dessa sociedade. Entendemos que o processo que se desenha para a educação e para o conjunto dos direitos sociais, protagonizado pelos governos Lula e Serra, vem no sentido de precarização acentuada. Processo este que se soma à prioridade de garantia de lucros aos grandes empresários e banqueiros, ao avanço das privatizações e à retirada de direitos d@s trabalhador@s como um todo, exemplificado pelo aumento do desemprego e pela diminuição dos salários. Diante desse cenário, que se aprofunda com as respostas frente à crise econômica, @s estudantes tem o papel de se organizar em cada curso, em cada universidade, estadual e nacionalmente para lutar e resistir a esse processo.
A dimensão e a recorrência dos ataques que a educação e o conjunto dos direitos sociais estão sofrendo é muito grande e há sérias dificuldades e limitações para superar. O ideário neoliberal, de reforço à competitividade e ao individualismo, incide no ME assim como em toda a sociedade, o que provoca certa apatia, de que UJS, Mutirão e PT se aproveitam, com muitos prejuízos para o movimento.
As imensas contradições do ME se refletem e se aprofundam com a falta de autonomia frente aos governos e reitorias da maior entidade nacional estudantil, a UNE. A direção majoritária da UNE, composta por setores como UJS (PC do B), Mutirão (MR8-PMDB) e Kizomba (PT), tem se mostrado cada vez mais branda diante dos ataques do Governo Federal e cumpre o papel de reforçar a desmobilização e passividade entre @s estudantes.

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