terça-feira, 3 de julho de 2012

Relatoria da Ocupação da Reitoria na Universidade de Brasília (UnB)

(3 de julho de 2012)

Hoje, após o ato Nacional da greve das universidades federais, o 3J, liderado pelo comando de greve, acontecido entre 09:00 e 12:00, os estudantes presentes se dirigiram do MEC para a reitoria da Universidade de Brasília (UnB) para a realização de uma ocupação como forma de protesto contra o descaso da reitor...ia com a assistência estudantil. A assistência estudantil é um dos recursos que a universidade pública (deveria) disponibilizar para os estudantes que não possuem condições próprias de se manterem na universidade, e na conjuntura atual, os estudantes de baixa renda não estão sendo contemplados. Nesse ano, os grupos 1 e 2 (baixa renda) da UnB solicitaram por volta de 200 bolsas permanências para que pudessem manter-se na universidade, e a reitoria disponibilizou para os mesmos menos de 20 bolsas permanências.
Outra exigência primordial dos estudantes é o fim da contrapartida trabalhista e da associação a projetos extraclasse. O MJRS, assim como o ME e o Comando Nacional de Greve Estudantil acredita que a unica contrapartida que deva existir seja a própria manutenção dos estudantes nas universidades. É papel da universidade PÚBLICA alcançar tod@s @s suas(seus) estudantes, usando de medidas contemplativas para aqueles que não possuem recursos.
Outras exigências dos estudantes:
- Acúmulo permitido da bolsa-permanência com bolsas acadêmica (PIBIB, PIBEX, PET e etc);
- Isenção de pagamento de taxas nos restaurantes universitários para os grupo 1 e 2;
- Revisão do calendário de inscrição no programa de assistência estudantil, para que calour@s com direito a bolsa recebam o auxílio assim que matriculad@s;
- Aumento na quantidade e no valor da bolsa estudantil de acordo com a expansão da universidade;
- Garantia de crédito para filh@s de professores, estudantes e técnicos administrativos;
- Religamento IMEDIATO dxs estudantes que tiveram que abandonar à universidade devido à falta de assistência estudantil.

É de extrema importância que todxs xs estudantes que concordem com as pautas da greve apoiem a ocupação, fazendo-se presentes na mesma. Contamos com todxs vocês! Ocupemos e resistamos.

"Ô REITORIA, QUE PAPELÃO! SEM ASSISTÊNCIA NÃO TEM EDUCAÇÃO!"

Por: Ayla Viçosa e Fábio Coutinho.
Coordenação Nacional e Regional (DF) do MJRS.

domingo, 1 de julho de 2012

Relatoria Nacional da II Reunião GERAL do MJRS

Relatoria da II Reunião Geral do MJRS
Data: 30/06/2012
Pautas:

1) Apresentação dos presentes e do MJRS;
2) MJRS e ligações partidárias;
3) Movimento LGBT
4) Ações Sociais do Movimento
5) Tesouraria
6) Pautas da Greve Estudantil
7) Festa Junina e Confraternizações
8) Convocação para atos e ações.



Desenvolver da Reunião:

A II Reunião Geral do MJRS teve início por volta das 14:45, onde as pautas apresentadas e discutidas seguiram a ordem da lista acima. Primeiramente, o companheiro Fábio Coutinho fez uma apresentação contando a história do MJRS. Na sequência, xs demais presentes apresentaram-se.

Cada pauta foi debatida democraticamente com todos os presentes, tendo sido assim a reunião de hoje muito produtiva e construtiva.
O companheiro Luth Laporta fez um encaminhamento de extrema importância, a ser deliberado com as coordenações e com a militância do MJRS, acerca da "troca" das bandeiras Feminista e LGBT* pela criação de uma bandeira única que lute contra opressões no geral (combate ao machismo, a homofobia, a xenofobia, as desigualdades sociais, ao racismo e etc).

Na explanação acerca do MJRS e as questões partidárias, é válido frisar que o movimento foi, é e segue APARTIDÁRIO (frisando aqui a diferença de apartidário e anti-partidário), onde todxs xs militantes possuem liberdade para filiar-se (ou não) a qualquer partido político de esquerda realmente revolucionária.

O MJRS acredita que a mudança política está sim na proximidade dos movimentos sociais com partidos políticos, porém, vincular MJRS a qualquer partido é limitar o nosso poder de escolha a uma legenda partidária, o que faria com que nós agíssemos de forma sectária, entrando em contradição com os próprios princípios do movimento.

Também é válido reforçar que o MJRS não está dentro da UNE ou ANEL. Estamos aqui com o intuito de construir um movimento estudantil realmente de esquerda, ajudando na reunificação da mesma, mas qualquer militante que não se sentir a vontade para disputar espaços nessas entidades, não será obrigad@ a isso. Ainda assim, de antemãom, já fica avisado que a coordenação do MJRS irá debater com todo o seu grupo, em futuras reuniões, posições do movimento frente ao próximo CONUNE.

Depois da explanação de cada ponto, ao chegarmos ao 8º, todxs xs presentes foram convocados para o Ato Nacional pela Assistência Estudantil, o 3J, atividade promovida pelo Comando Nacional de Greve Estudantil, em todas as universidades públicas do Brasil que encontram-se em greve, realizado no dia 3 de julho. No DF, a ação terá concentração no Ceubinho (ICC NORTE) da Universidade de Brasília (UnB), às 12:00. O MJRS conta com a participação de todxs xs seus militantes nessa e nas futuras atividades do Comando de Greve.

Sigamos na luta! Força sempre.

(Ayla Viçosa)

Coordenação Nacional e Regional (DF) do MJRS.

"Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem."
(Rosa de Luxemburgo)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nota da Oposição de Esquerda da UNE sobre a reunião da entidade com o Ministério da Educação



Direção Majoritária da UNE e Ministro da Educação Aloizio Mercadante de mãos dadas: não fala em nosso nome!

Nota da Oposição de Esquerda da UNE sobre a reunião da entidade com o Ministério da Educação


No dia 26 de Junho de 2012 se realizou na Esplanada dos Ministérios a manifestação da União Nacional dos Estudantes, convocada no 60º CONEG, sendo seguida de uma reunião convocada com o Ministério da Educação. O ato contou com a presença de cerca de 1.000 estudantes (secundaristas e universitários) e na reunião os Diretores da Executiva da UNE, as UEEs e representantes dos DCEs presentes, ao todo, cerca de 50 pessoas.

No dia 24 a noite, a reunião da Executiva da UNE discutiu o formato e a pauta a ser apresentada nessa reunião. As preocupações levantadas iam desde a necessidade de abertura de negociação do governo com os estudantes em greve, reforço da necessidade de negociação com os professores e técnicos-administrativos em greve, até a apresentação das pautas de cada universidade, especificando seus problemas de estrutura e assistência estudantil, que são os principais motivos da greve estudantil. Porém, antes do inicio da reunião com o MEC, fomos informados que os diretores da UNE que deveriam falar deveriam se sentir contemplado com as falas do presidente da entidade, já que se posicionariam contra a negociação com a UNE e sim com o Comando Nacional de Greve Estudantil - CNGE, pressionando o Ministro para abrir as negociações. A fala dos diretores da Oposição foi censurada!

A reunião com o MEC foi montada com um objetivo claro. Durante toda a fala dos representantes da UNE sequer foi citada a existência da greve nas universidades, nem tampouco o governo tocou no assunto. O palco para defesa e exaltação do projeto de educação do governo estava armado. O Ministro afirmou que era elitista e corporativista as reivindicações por qualidade no ensino dos estudantes, já que a expansão da universidade e os “investimentos” feitos pelos governos Lula e Dilma colocavam a educação superior em outro nível, ou seja, a educação superior não é prioridade para o governo. O surpreendente é que, em vez de vaias e de uma resposta incisiva dos estudantes, os estudantes presentes aplaudiram a fala do Ministro.

Hoje, aproximadamente 44 instituições estão em greve em todo país, com forte participação dos docentes e servidores, esses também em luta por melhores condições de ensino e trabalho. Longe de defenderem apenas pautas corporativistas, hoje o movimento nas Federais é resultado da resistência à uma política de expansão sem preocupação com a qualidade, expressa pelo REUNI.

A direção majoritária da UNE passou por cima da resolução aprovada pelos mais de 60 delegados eleitos na base das universidades, presentes na reunião do Comando Nacional de Greve – CNGE, do dia 18, no Rio de Janeiro, que dizia: “Quem fala em nome dos estudantes em greve são os estudantes em greve”. Também passou por cima da própria resolução da entidade sobre a condução da reunião com o MEC e de toda a história da entidade, no respeito a sua pluralidade e democracia interna.

A direção majoritária da UNE (PCdoB/PT) tem que admitir que devido a sua postura e política governista, todas as greves estudantis passam por fora da sua vontade e por fora de seu controle. Por isso mesmo a majoritária tem que fazer o que faz a Oposição de Esquerda da UNE: se vincular e ser parte real das greves em cada universidade entendendo que só este movimento, genuinamente de base, é que pode ter legitimidade para falar ou negociar em nome dos estudantes grevistas. Em vez disso, a direção majoritária prefere criar espaços em que a UNE se sobreponha à manifestação dos estudantes, e faça coro a defesa do projeto da educação do governo contra todo o processo de mobilização das universidades, e mais uma vez coloca a entidade histórica dos estudantes a serviço de outros interesses, que não dos estudantes em greve.

Nós da Oposição de Esquerda repudiamos a postura da direção majoritária da UNE. A resposta dos estudantes em cada universidade será na intensificação das mobilizações, no fortalecimento do Comando Nacional de Greve e do seu calendário. No dia 28 de Junho, estaremos na porta das sedes do Banco Central, questionando a política econômica do governo, e no dia 03 de julho faremos atos em todos os estados e em várias cidades, tomando as ruas em manifestações unificadas com os demais setores que também estão em luta e em greve.

Se o governo se recusa a negociar com os estudantes em greve, os estudantes vão às ruas!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O que os EUA podem ganhar com o golpe no Paraguai


Paraguai - Vi o mundo - [Luiz Carlos Azenha] A reação de Washington ao golpe "democrático" no Paraguai será, como sempre, ambígua. Descartada a hipótese de que os estadunidenses agiram para fomentar o golpe — o que, em se tratando de América Latina, nunca pode ser descartado –, o Departamento de Estado vai nadar com a corrente, esperando com isso obter favores do atual governo de fato.
Não é pouco o que Washington pode obter: um parceiro dentro do Mercosul, o bloco econômico que se fortaleceu com o enterro da ALCA — a Área de Livre Comércio das Américas, de inspiração neoliberal. O Paraguai é o responsável pelo congelamento do ingresso da Venezuela no Mercosul, ingresso que não interessa a Washington e que interessa ao Brasil, especialmente aos estados brasileiros que têm aprofundado o comércio com os venezuelanos, no Norte e no Nordeste.
Hugo Chávez controla as maiores reservas mundiais de petróleo, maiores inclusive que as da Arábia Saudita. O petróleo pesado da faixa do Orinoco, cuja exploração antes era economicamente inviável, passa a valer a pena com o desenvolvimento de novas tecnologias e a crescente escassez de outras fontes. É uma das maiores reservas remanescentes, capaz de dar sobrevida ao mundo tocado a combustíveis fósseis.
Washington também pode obter condições mais favoráveis para a expansão do agronegócio no Chaco, o grande vazio do Paraguai. Uma das preocupações das empresas que atuam no agronegócio — da Monsanto à Cargill, da Bunge à Basf — é a famosa "segurança jurídica". Ou seja, elas querem a garantia de que seus investimentos não correm risco. É óbvio que Fernando Lugo, a esquerda e os sem terra do Paraguai oferecem risco a essa associação entre o agronegócio e o capital internacional, num momento em que ela se aprofunda.
Não é por acaso que os ruralistas brasileiros, atuando no Congresso, pretendem facilitar a compra de terra por estrangeiros no Brasil. Numa recente visita ao Pará, testemunhei a estreita relação entre uma ONG estadunidense e os latifundiários locais, com o objetivo de eliminar o passivo ambiental dos proprietários de terras e, presumo, facilitar futura associação com o capital externo.
Finalmente — e não menos importante –, o Paraguai tem uma base militar "dormente" em Mariscal Estigarribia, no Chaco. Estive lá fazendo uma reportagem para a CartaCapital, em 2008. É um imenso aeroporto, construído pelo ditador Alfredo Stroessner, que à moda dos militares brasileiros queria ocupar o vazio geográfico do país. O Chaco paraguaio, para quem não sabe, foi conquistado em guerra contra a Bolívia. Há imensas porções de terra no Chaco prontas para serem incorporadas à produção de commodities.
O aeroporto tem uma gigantesca pista de pouso de concreto, bem no coração da América Latina. Com a desmobilização da base estadunidense em Manta, no Equador, o aeroporto cairia como uma luva como base dos Estados Unidos. Não mais no sentido tradicional de base, com a custosa — política e economicamente custosa — presença de soldados e aviões. Mas como ponto de apoio e reabastecimento para o deslocamento das forças especiais, o que faz parte da nova estratégia do Pentágono. O renascimento da Quarta Frota, responsável pelo Atlântico Sul, veio no mesmo pacote estratégico.
É o neocolonialismo, agora faminto pelo controle direto ou indireto das riquezas do século 21: petróleo, terras, água doce, biodiversidade.
Um Paraguai alinhado a Washington, portanto, traz grandes vantagens potenciais a interesses políticos, econômicos, diplomáticos e militares estadunidenses.

CUTISTA OCUPA CARGO-CHAVE NO MINISTÉRIO DO TRABALHO


Uma das tarefas do sindicalista é combater “fábrica de sindicatos”

Manoel Messias: direto da CUT para ocupar secretaria do Ministério do Trabalho
O secretário de Relações de Trabalho da CUT, Manoel Messias Nascimento Melo, deixa o sindicalismo para ocupar a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e, ao que tudo indica, para cumprir uma missão exposta pelo novato ministro Brizola Neto, que é de combater a “fábrica de sindicatos”. A portaria com a nomeação de Nascimento, assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi publicada na edição de sexta-feira (22) do Diário Oficial da União.

Nos últimos anos, o posto havia ficado com nomes ligados ao PDT. Na gestão do então ministro Carlos Lupi, quando o ANDES-SN obteve de volta o seu registro sindical, o cargo cuja função é de dialogar com o movimento sindical, havia sido ocupado por Luis Antonio de Medeiros, da Força Sindical e, central que, que de certa forma, rivaliza com a CUT. O atual titular do MTE é ligado ao PDT e à Força Sindical, mas que, agora, terá em sua assessoria um ex-sindicalista vinculado à CUT. Conforme o site do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), a nomeação se deu após ter sido costurado um acordo entre Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores.

A secretaria a ser ocupada é uma área sensível do ministério, responsável pela concessão de registros sindicais. Representantes de centrais, especialmente da CUT, falam na existência da "fábrica de sindicatos", com entidades criadas apenas para arrecadar imposto, e defendem critérios para a concessão dos registros.

Para o presidente da CUT, Artur Henrique, "não podemos ter sindicato de gaveta. Outra coisa é garantir que quando tenha assembleia de sindicatos-fantasma, que haja algum tipo de acompanhamento das centrais sindicais para que possa ter um espaço de apresentação dessas denúncias. Porque faz uma assembleia-fantasma, entra com o pedido de registro, não há preocupação com a veracidade das assinaturas", afirmou ele.

Conforme matéria veiculada no jornal Valor Econômico, “nos próximos dias, Força Sindical e CUT devem apresentar ao ministro Brizola Neto uma proposta para alterar as regras que regem a criação de sindicatos. A minuta da portaria prevê, por exemplo, a exigência de um maior número de assinaturas de trabalhadores para a autorização de desmembramentos de sindicatos. Outra ideia em estudo pelos sindicalistas é levar alguns casos mais polêmicos de criação de sindicatos ao Conselho de Relações do Trabalho, órgão formado por representantes dos trabalhadores, empresas e governo”.

Na avaliação do presidente da SEDUFSM e 3º secretário do ANDES-SN, professor Rondon de Castro, a iniciativa de combater “sindicatos-fantasma” é boa, desde que isso não se torne um filtro ideológico, para tentar contar o crescimento da oposição à CUT e ao governo no movimento sindical. “Todo esse zelo manifestado pelo dirigente da CUT deveria ter sido levado em conta, em setembro de 2008, quando o Proifes, com base em centenas de procurações, se reuniu na sede da própria CUT, em São Paulo, para se arvorar como representante dos professores federais”.

Origem

Manoel Messias do Nascimento Melo, é natural de Alagoas, e morador de Recife (PE) desde 1973. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Sindpd) de Pernambuco e da Federação Nacional dos Empregados em Empresas e Órgãos Púbicos e Privados de Processamento de Dados (Fenadados). Está na executiva da CUT desde 2003. Em 2009, foi eleito para a Secretaria de Saúde do Trabalhador, assumindo – após recomposição da direção – a área de relações do trabalho no início do ano passado.
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Rede Brasil Atual
Foto: Portal Dataprev
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM


UNE convoca estudantes em greve para ato dia 26 em Brasília! É preciso unidade pelo atendimento das reivindicações!


Comando estudantil sai dividido e recusa ato unificado.

A greve de docentes e técnicos nas federais que já ultrapassa os 35 dias e alcança 55 instituições de ensino recebeu o amplo apoio dos estudantes, que em muitas universidades decidiram entrar em greve em solidariedade à luta dos professores, levantando suas próprias reivindicações como abertura de concurso para professores e funcionários; 1,5 bilhões para assistência estudantil; equiparação das bolsas ao salário mínimo e outras reivindicações que expressam a necessidade de modificar as condições que vivenciam os estudantes, muitas delas, consequências do REUNI (que ampliou vagas sem uma ampliação proporcional de verbas e de professores e técnicos) e dos seguidos cortes de verbas na educação.
As primeiras assembleias foram lotadas como há muito não se via, e colocaram a urgência da constituição de um comando nacional unificado de greve dos estudantes, que pudesse organizar a luta nacionalmente e apresentar ao governo uma pauta clara de reivindicações.
 A direção da UNE, mesmo se apoiou a greve desde o inicio, não convocou, como era sua responsabilidade ,o comando. Jogou a discussão para o Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) que ocorreu entre 15 e 17 de junho. O CONEG discutiu na sua plenária de universidades federais o apoio à greve e tomou a decisão de convocar um ato para o dia 26/06 em Brasília com o objetivo de entregar a pauta de reivindicações dos estudantes ao governo e abrir as negociações. Um passo limitado, mas positivo.
No meio desse processo, entidades e comando locais convocaram a reunião para formar um comando no dia 18, que poderia ter tomado em mãos o calendário proposto pela UNE, e ser um ponto de apoio à construção da unidade nacional dos estudantes em greve, mas que se transformou no seu contrário!




Começando com a presença de 36 instituições federais, com delegados relatando o esvaziamento das assembleias para eleição do próprio comando nacional, a reunião foi totalmente aparelhada pelo  PSTU que se recusou a se integrar ao ato proposto pela UNE com o criminoso argumento de que “não tem que exigir nada do governo Dilma” e que “unificar os atos seria dar palanque a direção majoritária da UNE” e decidindo por ocupações nas universidades e atos nos estados, ações isoladas e inexequíveis que contornam o problema da exigência à Dilma. Numa linha oposta a da construção da unidade, esses setores ainda impuseram como bandeira da greve a palavra de ordem “chega de REUNI” fazendo do balanço do REUNI uma condição a participação no comando, o que levou alguns representantes de comandos a abandonarem a reunião, por discordância do balanço ou mesmo porque não haviam feito essa discussão nas suas bases.  Uma das ultimas votações emblemáticas demonstrou a fraqueza do comando “quem em fala em nome dos grevistas é comando, nem a UNE nem a ANEL” e a  reunião terminou com muitas universidades deixando o comando, sem enxergar ali um ponto de apoio real para uma saída positiva para a greve. Para o presidente do MJRS, Fábio Coutinho, o comando de greve deveria ir de forma paralela e reivindicar e ao mesmo tempo denunciar as intransigências e a falta de compromisso da UNE com a luta dos estudantes.
Essa divisão só enfraquece o movimento. É preciso que UNE mobilize os estudantes, no dia 26/06 e depois para exigir do governo o atendimento das reivindicações das federais e chame um comando de greve que assuma a tarefa de exigir e negociar com o governo as reivindicações!  Esse é o combate que deve ser feito em cada universidade.

domingo, 24 de junho de 2012

Oposição de Esquerda da UNE


Por que se organizar nacionalmente?
Somos estudantes de diversos cursos, de diversos anos, que constroem cotidianamente o movimento estudantil (ME) em vários Centros Acadêmicos, Executivas de curso, DCE, órgãos de representação discente e outros espaços. Partimos de preocupações em comum: antes de tudo, a necessidade urgente da luta em defesa da educação pública, gratuita, presencial e de qualidade para tod@s e o anseio por mudar a estrutura desigual dessa sociedade. Entendemos que o processo que se desenha para a educação e para o conjunto dos direitos sociais, protagonizado pelos governos Lula e Serra, vem no sentido de precarização acentuada. Processo este que se soma à prioridade de garantia de lucros aos grandes empresários e banqueiros, ao avanço das privatizações e à retirada de direitos d@s trabalhador@s como um todo, exemplificado pelo aumento do desemprego e pela diminuição dos salários. Diante desse cenário, que se aprofunda com as respostas frente à crise econômica, @s estudantes tem o papel de se organizar em cada curso, em cada universidade, estadual e nacionalmente para lutar e resistir a esse processo.
A dimensão e a recorrência dos ataques que a educação e o conjunto dos direitos sociais estão sofrendo é muito grande e há sérias dificuldades e limitações para superar. O ideário neoliberal, de reforço à competitividade e ao individualismo, incide no ME assim como em toda a sociedade, o que provoca certa apatia, de que UJS, Mutirão e PT se aproveitam, com muitos prejuízos para o movimento.
As imensas contradições do ME se refletem e se aprofundam com a falta de autonomia frente aos governos e reitorias da maior entidade nacional estudantil, a UNE. A direção majoritária da UNE, composta por setores como UJS (PC do B), Mutirão (MR8-PMDB) e Kizomba (PT), tem se mostrado cada vez mais branda diante dos ataques do Governo Federal e cumpre o papel de reforçar a desmobilização e passividade entre @s estudantes.

II Reunião Geral do MJRS


Lugo se reunirá com ministros para instalar "governo de resistência", diz assessor


Presidente deposto quer estabelecer "gabinete pela restauração democrática" para pressionar por anulação do impeachment

   
O presidente deposto do Paraguai, Fernando Lugo, se reunirá nesta segunda-feira (25/06) com os ministros de seu gabinete para “instalar seu governo” mesmo após a destituição parlamentar. A informação foi confirmada ao Opera Mundi pelo assessor presidencial, Gustavo Codas. A reunião ministerial está convocada para o início do dia (25/06) na sede do partido País Solidário, em Assunção. Seu objetivo é o de estabelecer um "gabinete pela restauração democrática", informou porta-voz de Lugo.

“Para amanhã está convocada uma reunião de gabinete, como todas as segundas-feiras”, afirmou Codas, complementando que “a postura do Lugo, como ele disse, é continuar batalhando. Num processo de mobilização com a cidadania, vai amanha instalar seu governo, como um governo que restitua a ordem constitucional e a legitimidade do poder”.



De acordo com o assessor, a intenção da manutenção das reuniões ministeriais são tornar Lugo a referência de um governo de resistência contra um governo considerado ilegítimo, de modo a criar uma pressão popular pela anulação do impeachment. "Se o presidente tivesse convocado as pessoas a resistir e convocar, e dito 'não saio do palácio', teria uma convulsão. E como ficou um clima tranqüilo disseram que [as pessoas] aceitaram e acharam boa a mudança do governo", explicou.

Codas disse ainda que Lugo continua atuando na política exterior do Paraguai, garantindo que Lugo “continua sendo a referência” para os governos dos países vizinhos. “Governo paralelo é o que há no Palácio [presidencial] de los López”, concluiu o assessor.

Opera Mundi

Cuba condena golpe de Estado contra o presidente paraguaio.


O governo cubano condenou o golpe de Estado no Paraguai contra o mandato constitucional de Fernando Lugo, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Segundo o texto, divulgado no Noticiário Nacional de Televisão, o país caribenho não reconhece qualquer autoridade que não emana de voto legítimo e do exercício da soberania pelo povo do Paraguai.
Este golpe se soma à longa lista de ataques contra a autodeterminação dos povos latino-americanos, sempre realizados por oligarcas com a autoria, cumplicidade ou tolerância do governo dos EUA, diz o documento.
Cuba denuncia que depois de décadas de sangrentas ditaduras militares, que assassinaram centenas de milhares de pessoas e praticaram o terrorismo de Estado e a tortura com plena impunidade, esta estratégia violenta e antidemocrática foi retomada, com os métodos clássicos e novos.

A declaração recordou o golpe militar e, em seguida, petroleiro contra a Venezuela, as tentativas de desestabilização separatista contra o Estado Plurinacional da Bolívia, o golpe militar contra as forças progressistas de Honduras e a tentativa de golpe contra a revolução cidadã do Equador.
Eventos como este visam frear o processo de mudança progressiva e de verdadeira integração da América Latina e Caribe na Nossa América, diz o texto.
A declaração afirma que Cuba manterá a colaboração médica estritamente humanitária ao povo do Paraguai, pelo qual o Centro Oftalmológico Maria Auxiliadora dos Cristãos, que já tratou 18.000 paraguaios, permanecerá seus trabalhos enquanto seja necessário.
 
Fonte: ISLAmia
 
Solidários

domingo, 27 de maio de 2012

Vamos a luta para derrubar o congelamento salarial do SindiServiços e dos Patrões!

O MJRS (Movimento da Juventude Revolucionária Socialista) decretou apoio aos trabalhadores terceirizados em oposição ao SindiServiços.

                 Os trabalhadores da base do SindiServiços amargam em 2012, um congelamento salarial que se depender do sindicato (aliado da patronal) vigorará até 2013. O reajuste de 15,5% no salário e de R$ 3,00 no ticket cedido em 2011 com validade até 2013 (comemorado com entusiasmo pelo SindiServiços), representa uma verdadeira humilhação para os trabalhadores, pois boa parte da categoria passou a receber menos que o salário minimo, em função dos descontos, muitas vezes injustificáveis.
                  Diante dessa dura realidade chamamos os terceirizados a exigir do SindiServiços a imediata convocação de uma assembléia, instalando a campanha salarial de 2012. Nesse momento é preciso refletir sobre o grupo que há 12 anos comanda o sindicato, que não mobiliza nossa categoria, que manobra e desrespeita as assembleias e que faz acordos rebaixados com as empresas. Essa direção não representa os terceirizados, que devem se engajar para mudar a direção do SindiServiços e coloca-lo a serviço da luta dos trabalhadores.

ABAIXO O CONGELAMENTO SALARIAL! ASSEMBLEIA JÁ, INSTALANDO A CAMPANHA SALARIAL DE 2012!


DEMOCRACIA NAS ASSEMBLEIAS QUE OS TRABALHADORES FALEM E DECIDAM! CHEGA DE MANOBRAS DO SINDISERVIÇOS!


POR UM SINDICATO INDEPENDENTE DOS PATRÕES!






                                  Trabalhadores terceirizados em luta!


                 OPOSIÇÃO AO SINDISERVIÇOS



Contato:  terceirizadosemlutadf@gmail.com

MJRS Feminista, na MARCHA DAS VADIAS-DF

O Movimento da Juventude Revolucionária Socialista, compareceu nesse sábado (26/05) na II marcha das vadias - DF. A organização foi fantástica, toda estrutura bem feita e com um número de pessoas bem representativo. Apesar do MJRS ter sofrido alguns constrangimentos devido as nossas bandeiras estarem na marcha, como nossa identidade. Todas as militantes do MJRS Feminista, estão de parabéns! A luta não pode parar jamais! Avante mulheres!

MJRS NA LUTA CONTRA O MACHISMO, HOMOFOBIA E RACISMO.


FILIE-SE






















sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quem somos ?


Movimento de Juventude Revolucionária Socialista
Quem somos?
O MJRS surgiu em 2010, quando o companheiro Fábio Coutinho, aos 16 anos decidiu fundá-lo como um movimento apartidário, revolucionário e ativista. Acreditamos que a atual esquerda brasileira encontra-se  muito corrompida e fragmentada, onde desejamos existir como um "adicional" para a mesmo e não como uma alternativa, justamente por queremos evitar ainda mais a divisão da esquerda brasileira, numa tentativa de unificá-la.
As filiações dão-se de forma totalmente voluntária, onde não temos nenhuma contrapartida financeira ou coisa do gênero.
Defendemos uma verdadeira revolução em nossa sociedade. É impossível fechar os olhos para essa realidade de poucos com tanto e de tantos com tão pouco. Somos integralmente de esquerda, com fortes tendências marxistas-leninistas, anti-reformista e pró-revolução.
O MJRS é livre para que seus integrantes possam engajar lutas em diversas áreas, mas possui 4 bandeiras principais: bandeira feminista, eco-socialista, socialista popular e esquerda democrática. Cada integrante do movimento pode engajar-se em toda/qualquer bandeira, desde que comprometa-se a desenvolver um bom trabalho em tudo o que se inscrever, de modo que recomendamos a só se engajarem-se nas bandeiras em que haja disponibilidade de tempo para desenvolver um bom trabalho, com bastante dedicação.
Somos anti-sectários, de modo que acreditamos que a revolução socialista está acima de qualquer clubismo. Por isso, o MJRS não permitirá a participação de integrantes vinculados a partidos reformistas com interesses em representar os interesses partidários dentro do movimento, até por isso ir contra os ideais que nos regem.
Surgimos como um grupo que quer promover mudanças através de ações efetivas, de modo que nossos projetos são pautados nesse ideal.
Por hora, o MJRS compromete-se a realizar os seguintes projetos:
- Cursos de formação política em escolas secundaristas;
- Promover uma campanha para uma sociedade mais limpa (pressionando autoridades para que coloquem mais lixeiras pelas cidades e para que desenvolvam um processo do conscientização ambiental com a população);
- TV MJRS;
Muitas pessoas não lutam por radicais mudanças sociais por não possuírem consciência dos abismos sociais que existem em nossas sociedades. Através da filmagem do descaso de nosso Estado com sua população de também da realidade de famílias mais pobres, pretendemos despertar a população sobre o quão errado é o estado em que nossa sociedade se encontra.

Enfim, companheir@s, o MJRS apresenta-se como um grupo de luta que reivindicará enfaticamente rígidas mudanças estruturais em nossa sociedade, onde a burguesia sempre exerceu e ainda exerce um papel duramente opressor e coercitivo sobre os pobres, para que as coisas continuem como estão. Se também concordas que há algo de muito errado no mundo, junte-se a nós!
Para conhecer-nos melhor:
Acesse nosso blog (http://www.mjrsocialista.blogspot.com.br/);
Siga-nos no twitter (https://twitter.com/#!/mjrsocialista)
Nos adicione no facebook (http://www.facebook.com/MJRSocialista)

Saudações socialistas!

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética."
(Che Guevara)



-- 
Ayla Viçosa, coordenadora do MJRS

sábado, 19 de maio de 2012

Socialismo atualmente

   O que é socialismo senão a busca para uma sociedade sem discriminação, sem exploração, sem sofrimento, sem a destruição do meio ambiente, sem preconceitos e sem classes ? O socialismo atualmente é alvo de críticas desde a queda do muro de Berlim até os dias de hoje. Mas será que o socialismo aplicado como meio de governo no regime soviético, em Cuba, na China, no Vietname, na Coréia do Norte é o socialismo ? É o único meio de  atingir uma sociedade melhor ? O socialismo limita-se a certas experiências de socialismo em certos países ?
   O fato a ser aceito independente de preferências políticas é que o socialismo existe e existirá enquanto houverem pessoas exploradas. O socialismo é uma luta pelo fim das desigualdades, é uma luta pelo fim de um regime capitalista, onde vive-se sob a égide de uma falsa liberdade de pensamento e de expressão, enquanto a polícia reprime violentamente manifestações e a mídia distorce fatos e acontecimentos em benefício de preservar pessoas "poderosas"; onde há preconceitos quanto à etnia, opção sexual e tantas outras coisas; onde há uma falsa igualdade onde os que têm dinheiro têm acesso a instituições de ensino de qualidade e alimentação balanceada enquanto os que não têm dinheiro estudam em escolas de condições precárias e se alimentam quando podem; e uma falsa fraternidade, fraternidade essa que somente existe se há algo em troca, e esse algo sempre é ,direta ou indiretamente, o acúmulo de capital.
   O socialismo não se limita a uma visão, a uma interpretação do mundo e da sociedade, tanto é assim que existem inúmeras vertentes de socialismo como o socialismo utópico, o marxismo, o leninismo, o trotskismo, a social democracia, o anarquismo, anarcossindicalismo e tantos outras. Dentro da visão marxista, o socialismo é apenas uma etapa para a chegada ao comunismo, onde teria-se uma sociedade verdadeiramente igualitária com o fim das classes. A proposta socialista hoje não se limita a certas teses, e não é refutada com argumentos como "o fim do muro de Berlim atesta o fim do socialismo", afinal crises ocorreram dentro do socialismo, de fato, mas ocorreram também no capitalismo e de maneira devastadora para o mundo todo visto que a rede de interações econômicas englobam todas as áreas do mundo, ocorrendo um verdadeiro efeito dominó.
   Então ao ouvir dizer que crer em socialismo é ser ultrapassado, ser socialista é ser idiota, é necessário saber que são visões completamente parciais e crentes em uma verdade absoluta, o que leva essas visões a serem irrelevantes visto que quem as afirma não está disposto a encarar os fatos e os reais argumentos que sustentam a tese socialista até os dias de hoje e é suporte para tantos partidos de esquerda. Crer em socialismo é ser idealista ? Não, é lutar para tornar realidade o bem estar de todos, é lutar por uma sociedade onde não há sofrimento decorrente da exploração de uma classe por outra e nem do ambiente tendo em vista lucros e mais lucros, é ter em vista o bem estar social acima de qualquer coisa, lutar pelo socialismo é lutar pelo bem estar de todos no futuro. Se é somente uma ideia agora, a luta existe para tornar realidade a ideia, tornar concreto o que é meramente ideológico.

Jorge Madoz

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Educação burguesa ou educação proletária?

Hoje alguns crêem que se possa criar uma nova sociedade,usando a educação atual,acreditam que com a educação que temos hoje poderemos levar o homem a uma nova consciência,mais madura e consequente;de fato a educação sem dúvida tem um papel primordial na criação de um "Novo Homem"de uma "Nova sociedade";porém hoje vivemos em uma sociedade capitalista onde a educação não passa de um mero negócio (lucrativo diga-se de passagem) burguês, de uma simples máquina de fazer "homens preparados para o mercado de trabalho” ou “homens preparados para o futuro".Mas pra que tipo de futuro esses homens são preparados?


Bem são preparados exatamente para esse maravilhoso "futuro" que temos hoje,essa estupenda modernidade,onde esses tais "homens preparados" criam todos os dias novas tecnologias magníficas ("novos"objetos de consumo em especial);esse "futuro" onde o homem vai ao espaço quando quer,como quem vai a padaria comprar pão.Sim eu acho tudo isso muito importante,para nós homens, acho essas tecnologias magníficas quando usada de forma beneficente a raça humana e ao planeta.Só que tem uma "pequena" contradição nisso tudo,nessa mesma sociedade de "homens do futuro",para os quais não existe o impossível,ainda tem pessoas vivendo em situações desumanas,sem direito de suprir suas necessidades primárias de "cidadão da Sociedade do Futuro",nessa mesma sociedade pessoas morrem por causas que podem ser consideradas primitivas,diante tanta modernidade.


Então a pergunta, como pode nessa "Sociedade do Futuro"constituída por "Homens do Modernos"onde se tem a capacidade de alimentar o dobro da população,pessoas ainda morrem de fome?


Bom a resposta pra essa pergunta pode ser resumida em uma palavra CAPITALISMO,,já esse também pode ser definido como:Exploração do Homem pelo homem,distribuição desigual dos bens da sociedade, irracionalidade e etc.Mas também pode ser simplificado em apenas uma palavra Barbárie. Bem para não sair do contexto, voltemos ao tema aqui abordado Educação


Bem como eu já disse lá em cima alguns acreditam que se possa criar um "novo Homem" e um "Nova sociedade" com a educação atual (Educação Burguêsa). Isso não é possível,você pode tentar consciêntização nas pessoas como faz o Paulo Freire,mas não ira resolver o problema. Por que você só vai conseguir consciêntizar algumas dúzias de pessoas,ai vem alguém e diz:mas "De grão em grão em grão a galinha enche o papo".Sim de fato,só que no papo dessa galinha tem um buraco por onde os grãos caem,ou seja a galinha vai passar a vida tentando encher o papo mas no vai dar em nada.


O fato é que enquanto alguns homens conscientizam meia dúzia de pessoa "as máquinas de fazer homens preparados para o futuro"despejam milhares de pequenos-burguêses alienados na sociedade,otimismo é uma coisa, tentar encher com grãos um saco furado tem outro nome.


Mas enfim, primeiro a sociedade tem que se mudar no plano politico e econômico,e assim tampar o buraco que tem no papo dessa galinha,para que homens como Paulo Freire possam enche-lo com êxito.

domingo, 13 de maio de 2012

I Reunião Interna do MJRS-DF


 Olá companheiros, nossa I reunião será realizada nessa sexta (18/05), às 15h
Local: Setor de Diversões Sul (CONIC), bloco D - Edifício Eldorado - 2º subsolo, sala 74

COMPAREÇA!

Coordenação Nacional do MJRS      

sábado, 12 de maio de 2012

Atual Quadro da Juventude no Brasil

A atual juventude brasileira é em sua grande maioria inerte, alienada e alheia aos acontecimentos do mundo e principalmente os do Brasil. Esse é um quadro que necessita ser alterado imediatamente, e se depender do governo e da qualidade das escolas públicas, infelizmente jamais ocorrerá pelo simples fato de que um povo consciente, crítico e politizado jamais permitiria um governo ser composto corruptos e ladrões, jamais permitiria um país como o Brasil que é nada mais nada menos que a 6ª maior economia do mundo, ser o 84º país do mundo em IDH (índice de desenvolvimento humano que é uma medida comparativa que tem como base a análise da renda per capita do país, a expectativa de vida, e a educação). Tamanho incômodo seria para os governantes, que teria que se começar a transformar, de fato, o Brasil, faria os políticos começarem a trabalhar, o que não parece ser o que eles querem.
Vive-se hoje os dias da globalização, das redes sociais e das notícias a todo minuto online mas parece que a juventude não tem o menor interesse pela política de seu país, a juventude não tem o menor interesse por questões políticas e sociais, não contempla a questão de no Brasil haver miséria, haver fome, haver latifúndios enquanto camponeses pedem auxílio do governo, pedem apenas um pedaço de terra para cultivar. Enquanto muitos reclamam pelo fato de não poderem ter computador, não se preocupam com a existência de pessoas que não têm o que comer. Não é do interesse da juventude saber que o Brasil, de acordo com um estudo revelado pela revista Carta Capital, é o país onde há a maior desigualdade social do mundo.
E o que é interessante para os jovens ? O que os alegra ? O que toma seu tempo já que não procuram saber de seu próprio país ? Acertaram Horkheimer e Adorno ao teorizarem sobre a indústria cultural, ao falarem do interesse da burguesia em produzir uma cultura sintética que interesse à grande massa, que a mantenha alienada, que volte a atenção do povo às novelas, aos shows, ao próprio futebol chamdo de "paixão nacional". O que é a indústria cultural se não o quadro musical atual do Brasil ? Indiscutivelmente há mais jovens em shows de bandas e de artistas que estão na mídia, e em jogos de futebol do que jovens em marchas pela corrupção, jovens que lutam pelo seu país, que lutam pela política, que lutam por um futuro melhor e sem desigualdade social. O que chama mais a atenção de um jovem, um programa onde mulheres exibem seu corpo e pessoas contam piada ou um programa que mostra a cultura do Brasil, o iê-iê-iê e o tropicalismo ?
É realmente alarmante o quadro atual da juventude, é realmente triste saber que o próprio explorado defende um governo que o explora, saber que a massificação é mais do que real, e está presente. Mas o mais triste é saber que os que têm condições para buscar uma mudança, os que têm acesso a educação de qualidade, os que têm todas as ferramentas para mudar essa realidade, não o fazem por ser incômodo, por alegar não ser essa luta sua, por viverem em uma falsa realidade, afinal no Brasil enquanto um indivíduo tem acesso à uma educação particular de qualidade, mais de cem indivíduos não a têm, logicamente pelo fato de a desigualdade social ser a realidade atual.
Embora haja tanto para se reclamar, a luta se faz necessária. É necessário protestar, é necessário buscar acordar desse sono profundo de alienação e estagnação a grande maioria dos jovens. Mesmo sendo a minoria, a juventude que não se deixa alienar, que não se deixa vencer pela máquina de controle e massificação, deve buscar participação política, deve se manter firme, se manter informada e acima de tudo se unir, se tornar maior a cada momento, conscientizar a cada possibilidade de fazê-lo, para um dia próximo ou longínquo, ser a maioria, ser a força que irá revolucionar esse pútrido quadro atual da política brasileira, de corrupção e desigualdade social.

Jorge Madoz

sexta-feira, 11 de maio de 2012

ATO por ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL: 17 de Maio (UnB)




AGENDA DE MOBILIZAÇÃO

Quinta (dia 10): CONCENTRAÇÃO 12h em frente ao DCE para imprimir panfletos e pegar cartilhas “Assistência de Verdade NÃO é Caridade” para levar às 12h30 na reunião da DDS com os/as estudantes contemplados/as com a Bolsa Moradia nesse semestre.

Sexta (dia 11): OFICINA DE CARTAZES no Ceubinho às 12h. Tragam o material que tiverem em casa (cartolinas, canetas, tintas etc.). + DIVULGAÇÃO na FGA: 14h - Colar cartazes, passar em salas de aula e distribuir panfletos.

Segunda (dia 14): DIVULGAÇÃO na FCE e na FUP - Colar cartazes, passar em salas de aula e distribuir panfletos.

Terça (dia 15): CEB – Conselho de Entidades de Base 12h, local não divulgado ainda. Propostas: 1) Levar nossa carta de reivindicações para ser lida e abaixo-assinada pelo CEB e 2) dar como informe do Ato de quinta e passar o chapeu para impressão de panfletos. Em seguida, panfletagem no RU.

Quarta (dia 16): OFICINA DE CARTAZES no Ceubinho às 17h30 e PANFLETAGEM no RU às18h.

Quinta (dia 17): PLENÁRIA + ATO DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL no ceubinho às 12h!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Governo PeTista do Distrito Federal ataca e criminaliza o MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto


O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto manifesta sua perplexidade diante da postura do Governo do Distrito Federal a respeito da Ocupação Novo Pinheirinho, em Ceilândia e vem por esta esclarecer os motivos do conflito ocorrido hoje no Palácio do Buriti:
1. A Ocupação Novo Pinheirinho iniciou-se no dia 21 de abril de 2012, com cerca de 400 famílias que buscam há 2 anos seu acesso a uma moradia digna em negociações com o GDF. Em setembro de 2011, o GDF comprometeu-se com 400 auxílios-aluguel para as famílias organizadas pelo Movimento em situação de alta vulnerabilidade social, além de levar adiante negociações para solução definitiva via Programa Minha Casa, Minha Vida. Seria aliás a primeira experiência do Programa no DF, que ainda não firmou sequer um convênio pelo mesmo. Após 2 meses, o GDF suspendeu o pagamento dos auxílios. Várias famílias, sem condições de pagar o aluguel, foram individualmente despejadas. Por conta disso, ocupamos a área da Terracap em Ceilândia.
2. Desde o princípio da ocupação, seguindo sua postura anterior, o GDF não ofereceu nada de concreto às famílias, a não ser o cadastramento nas eternas filas de sua Companhia de Habitação. Entrou ainda, por meio da Terracap, com ação de despejo contra a ocupação, que pode ser efetivada a qualquer momento. Ao melhor estilo do Governo tucano no caso do Pinheirinho, não negociou, pretende usar polícia para resolver problema social e, agora, passa a criminalizar o Movimento.
3. Pela falta de canais efetivos de negociação, o MTST realizou hoje, 3 de maio, uma manifestação em frente ao Palácio do Buriti, sede do Governo. Fomos recebidos com spray de pimenta e cassetetes pela Polícia, o que ocasionou um conflito, no qual uma porta do prédio foi danificada. Após o episódio, no qual 6 membros do Movimento ficaram feridos pela truculência dos policiais, o GDF comprometeu-se a receber uma Comissão do Movimento. No entanto, após quase 2 horas de espera, nos recebeu com um Coronel da PM ameaçando os coordenadores do MTST de prisão e agressão. Soltou ainda uma nota criminalizando o Movimento e colocando-se como vítima do episódio.
4. Infelizmente, o que estamos vendo é a reprodução de práticas atrasadas e repressivas, curiosamente por parte de um Governo que se afirma democrático-popular. O MTST não se intimidará com as ameaças do GDF e permanecemos dispostos à negociação para solução do problema habitacional das famílias de Ceilândia. Para nós, a demanda destes sem-teto está acima de qualquer disputa política mesquinha e das acusações levianas que o GDF tem feito contra o MTST.
5. Por fim, deixamos claro que, se optar pela via armada para tratar um conflito social, as famílias da Ocupação Novo Pinheirinho resistirão. Não nos resta outra alternativa, pois não aceitamos a rua como destino. O próprio Ministério das Cidades protocolou hoje um pedido judicial de suspensão do despejo por 40 dias para viabilizar uma solução pacífica e negociada. Pedimos aos militantes do Partido dos Trabalhadores comprometidos com o movimento social e com o trato democrático à sociedade civil que busquem interceder junto ao GDF para evitar uma tragédia anunciada, além de tudo, protagonizada por um setor que muito nos surpreenderia se adotar tal postura.
COORDENAÇÃO NACIONAL DO MTST
Brasília, 3 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

MJRS no ato 'VETA,DILMA' em Brasília

Neste domingo (06/05), o Movimento da Juventude Revolucionária Socialista, participou de um ato pelo VETA,DILMA. A movimentação contou com o apoio de integrantes da frente de esquerda do 'Juntos', que estão de parceria com os companheiros do MJRS. Fotos abaixo.
Parabenizando todos os camaradas que estiveram presentes, a luta continua e quarta feira (09/05) teremos outro ato pelo 'VETA,DILMA' em frente ao Palácio do Planalto. Iremos divulgar melhor essa semana.




                           
               





Fonte: MJRSocialista

quarta-feira, 2 de maio de 2012

MJRS confirma presença na passeata 'VETA,DILMA'

Após um debate com membros do PSOL MES (Movimento Esquerda Socialista), o MJRS decidiu que irá está ao lado do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) nesse ato. O "Juntos" que é a organização e o movimento de jovens com grande parte filiados ao PSOL, estarão juntos com o MJRS no sábado dia 05 de maio, onde ocorrerá a passeata pelo VETA,DILMA. A decisão da presidente será as 14h na Av. Paulista. A nossa passeata é para mostrar que estamos contra o Novo Código Florestal que foi estabelecido pelos deputados inicialmente da bancada de coligação com o governo do PT. O MJRS irá nesse sábado se colocar contra o código, e se por a favor da preservação de nossas florestas. Todo o movimento deverá estar presente sábado na passeata, abaixo as informações sobre a mesma;

Data: 05 de maio (Sábado)
Hora: 08h da manhã
Local de encontro: Teatro Nacional, na parte superior. Perto da parada de ônibus.
Venha você também para a passeata junto com o MJRS, filiados e simpatizantes carregando a bandeira em luta pela defesa de nossas florestas.


Nesta noite de quinta feira, o presidente do MJRS, Fábio Coutinho encontrou-se com integrantes do PSOL e declarou o seguinte comentario após o debate;
"O PSOL é um partido que possuí uma política moderna e ao mesmo tempo mantém sua postura esquerdista e marxista. Será muito importante para nós (MJRS) essa ligação com o partido, para uma melhor posição política. Como já havia comentado o PSOL é o partido que possui ideias compatíveis as nossas, e por isso será de grande importância e só irá fortalecer nossa luta e claro a classe trabalhadora" completou o presidente Fábio Coutinho.



MJRS (Movimento da Juventude Revolucionária Socialista)  Filie-se!

MJRS lança campanha "A VALE É NOSSA"

A Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, decidiu expropriar a companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, e que vai passar a ser controlada totalmente pelo Estado e províncias. A empresa foi vendida em 1999. 

O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou a Transportadora de Electricidad SA (TDE), distribuidora de energia controlada pela espanhola Red Eléctrica Internacional. A empresa também foi vendida pelo governo antecessor.

Agora é a vez do Brasil recuperar e nacionalizar a Vale do Rio Doce que foi vendida por um preço considerado baixo. Na época do governo tucano, a Vale passou para mãos de empresários. Uma de nossas riquezas naturais. A campanha "A VALE É NOSSA", é justamente para conscientizar a todos de que nossas riquezas naturais não devem ser privatizadas, e a Vale deve ser nacionalizada!